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Vilão do São Paulo é vetado do futebol

O Allianz Parque, estádio do Palmeiras sob gestão da W Torre desde sua ampla modernização, foi vetado para futuros jogos do clube. A decisão de não utilizar mais o estádio foi tomada pelos palmeirenses como forma de pressionar a Real Arenas, empresa responsável pela administração da WTorre, a realizar uma manutenção essencial no gramado do local. De acordo com o Ge.Globo.com, os relatos dos jogadores ao corpo diretivo do Palmeiras foram determinantes para essa decisão drástica.

O atacante Bruno Rodrigues passou por exames que identificaram uma lesão que pode afastá-lo dos gramados por quatro a cinco meses. Em agosto do ano passado, Dudu, uma das estrelas do clube, também ficou fora de ação devido a uma lesão no ligamento do joelho. O Palmeiras associa a condição do gramado agravando a lesão de Bruno.

Cabe destacar que o gramado do Allianz Parque foi implicado nas lesões de cinco jogadores do São Paulo no último ano: Ferraresi (lesão no joelho), Galoppo (lesão no joelho), Rafinha (lesão no tornozelo), Wellington (lesão no tornozelo) e Lucas Moura (estiramento na coxa). A equipe teve praticamente “meio time” fora devido a lesões em 2023. Entre os cinco lesionados, apenas a lesão de Lucas aparentemente não teve relação direta com o estado do gramado. Apesar de o São Paulo não ter reclamado diretamente das condições de jogo, alguns membros do time abordaram o assunto.

Gramado do estádio foi alvo de críticas

A transmissão do clássico entre Palmeiras e Santos no último domingo mostrou imagens de um gramado “ralo” e não uniforme. Segundo relatos ouvidos pelo Ge.Globo.com, o gramado sintético do Allianz Parque está “amassado” devido às más condições decorrentes do grande número de shows realizados na arena, resultando em escorregões e, eventualmente, nas lesões mencionadas. Nesse contexto, a diretoria palmeirense justifica o veto ao seu próprio estádio como local de mando de campo.

A discussão entre Gramado Natural e Gramado Sintético ganhou um capítulo crucial no Brasil no último domingo, não apenas em relação à segurança dos atletas, mas também quanto ao impacto econômico que a longa recuperação dos lesionados acarreta para os clubes.

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