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Textor se pronuncia na CPI e quer “limpar” o futebol brasileiro

Depois de muita enrolação, John Textor cumpriu a promessa e entregou à Polícia Cívil documentos sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro. O dono da SAF Botafogo alega que a partida entre São Paulo e Palmeiras de 2023 foi manipulada pelos atletas do Tricolor.

“O que nós descobrimos não é nada diferente do restante do mundo, Bélgica, França, toda a Europa. A manipulação de resultados (no futebol) é uma realidade”, afirmou John Textor, durante reunião CPI do Senado que apura a manipulação de jogos e apostas esportivas.

O depoimento de Textor na CPI

“Sou dono de um clube, quero ganhar campeonatos e se eu puder provar, além de uma margem de dúvida, que 2022 foi manipulado, que 2023 foi manipulado, juntos de outras evidências de anormalidades, poderia fazer com que o Tribunal Desportivo, a polícia e esse corpo legislativo possam tomar ações”, iniciou Textor.

“Não são erros na aplicação das regras, percebi que não era uma falha de interpretação. As regras para marcar impedimento, faltas, os jogos que assisti, que afetou o Botafogo indiretamente, tratei de enxergar por uma nova perspectiva”, complementou.

“Existe uma caixa preta em relação à escolha dos árbitros… Precisamos de liderança da CBF. Vocês deveriam limitar o poder da CBF. Deveriam privatizar a operação da liga. Existe uma força muito grande por trás da organização do campeonato. Acabei me tornando uma pessoa polarizada. Isso se tornou a minha cruz. Vocês sabem o que estão fazendo e peço a vocês que diminuam o poder da CBF. O Brasil exporta os melhores jogadores do mundo. E eu acredito que esse jogo tem que ser jogado aqui. Então está na hora de limpá-lo”, afirmou.

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