Na próxima segunda-feira, o São Paulo receberá o governador Tarcísio de Freitas e outras autoridades para a assinatura dos contratos referentes às obras sob responsabilidade do governo do estado na bacia do córrego Antonico, área adjacente ao estádio Tricolor. A realização dessas obras é um anseio antigo do presidente Julio Casares, desde o início de sua gestão no São Paulo. Essas assinaturas marcarão o início oficial das reformas para combater enchentes na região do Morumbi.
As intervenções no córrego não apenas atendem às necessidades de infraestrutura da região, mas também são cruciais para a reforma planejada no estádio do São Paulo. O clube, em acordo com a WTorre no final de 2023, aguarda a apresentação de um projeto de reforma do Morumbi em 2024. Contudo, para realizar a tão esperada redução do gramado, é necessário aguardar a conclusão do projeto da Prefeitura.
As obras no bairro do Morumbi já estavam nos planos do governo local devido às enchentes frequentes na região. O projeto abrange a construção de piscinões e a canalização do córrego Antonico, principal ponto de vazão de águas pluviais na área do estádio e arredores. Independentemente de ser coberto ou não, a capacidade do Morumbi remodelado permanecerá a mesma: 85 mil torcedores em dias de jogos.
Obra deve ser concluída até 2030
A proposta inicial para a reestruturação, incluindo a cobertura, está orçada em R$ 800 milhões. Alternativamente, há a opção de realizar a reforma sem a cobertura, reduzindo o custo para aproximadamente R$ 500 milhões. A demolição do anel inferior está prevista, estendendo o anel do meio até próximo ao gramado. Isso resultaria em um acréscimo de quatro degraus na arquibancada, tornando o Morumbi ainda mais imponente.
O projeto também contempla um anfiteatro modular para 20 mil pessoas e um estacionamento para dois mil veículos. A previsão é que a reforma seja concluída até 2030, marcando o centenário do Tricolor.
