Ao lado de Palmeiras e Santos, o São Paulo, com três títulos da Libertadores, é um dos brasileiros que mais vezes venceu a competição continental. Número esse que poderia ser maior caso o Tricolor não tivesse sido derrotado pelo Vélez Sarsfield na final de 1994, onde poderia ter conquistado um inédito tricampeonato. Naquela épica batalha contra o time argentino, o Soberano viu seu sonho ser adiado e um lugar na história do futebol sul-americano escapar por entre os dedos.
No auge de sua era vitoriosa, o SPFC era uma força imbatível no cenário do futebol sul-americano. Em 1992 e 1993, conquistou a Copa Libertadores de forma consecutiva, estabelecendo-se como um dos maiores times da América do Sul. Contudo, a oportunidade de eternizar seu nome na história do torneio foi perdida naquela fatídica final de 1994 contra o Vélez
A primeira partida, em Buenos Aires, terminou com uma vitória magra dos argentinos por 1 a 0, deixando o São Paulo em desvantagem. No jogo de volta, diante de mais de 92 mil torcedores no Morumbi, Müller converteu um pênalti aos 32 minutos, igualando o placar agregado. O drama da final se intensificou quando o presidente do Vélez, Raúl Gámez, invadiu o vestiário da arbitragem no intervalo, gerando controvérsia.
No segundo tempo, um pênalti claro não foi assinalado a favor do Tricolor devido à pressão de Gámez sobre o árbitro. A partida terminou 1 a 0 para os brasileiros, igualando o placar agregado em 1 a 1. A decisão foi para os pênaltis, onde o Vélez venceu por 5 a 3, encerrando o sonho do Soberano de conquistar o tri da Libertadores, que só chegaria em 2005.
