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Presidente do Corinthians quer tomar decisão que prejudica São Paulo e Palmeiras

Corinthians e Santos, embora inicialmente tenham se mostrado inclinados a negociar com a Globo pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro entre 2025 e 2029, estão avaliando a possibilidade de romper com a Libra e se unir ao consórcio liderado pelo Forte Futebol e Grupo União. Executivos da empresa Livemode, que assessora o Forte Futebol, procuraram dirigentes de ambos os clubes para discutir alternativas.

As reuniões ocorreram na semana passada, envolvendo Corinthians e Santos simultaneamente, com a participação do presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, parceiro comercial da Livemode.

O presidente recém-empossado do Corinthians, Augusto Melo, foi o primeiro a iniciar as negociações. Com uma proposta já em mãos da Globo, os corintianos expressaram a necessidade de uma garantia mínima de receita para considerar a mudança de lado. Embora a proposta não inclua uma garantia convencional, a XP Investimentos propôs um mecanismo chamado de “colchão”.

No caso do Santos, além da questão financeira, há uma preocupação adicional com a situação crítica das finanças do clube em 2024, após o rebaixamento para a Série B e a ausência na Copa do Brasil. Os dirigentes santistas estão considerando a possibilidade de receber um pagamento adicional já para este ano.

A proposta da XP Investimentos inclui empréstimos de R$ 100 milhões para o Corinthians e R$ 65 milhões para o Santos, com garantias de receitas mínimas pré-determinadas a partir da divisão dos direitos de transmissão do Brasileirão. Essa abordagem visa amortecer os efeitos da incerteza sobre a audiência dos jogos e a consequente distribuição de receitas entre os clubes.

Times ainda não decidiram seus futuros

Até o momento, Corinthians e Santos ainda não tomaram uma decisão final sobre qual caminho seguir: permanecer na Libra e fechar com a Globo ou migrar para o grupo liderado pelo Forte Futebol. No entanto, a possibilidade de troca de lado poderia ter impactos significativos não apenas nas negociações de direitos de transmissão, mas também nas finanças e na dinâmica do futebol brasileiro.

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