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Por que Carpini não fez troca e deixou o São Paulo com um a menos no primeiro tempo?

Na noite da última quinta-feira (4), o São Paulo entrou em campo pela primeira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores de 2024. Os comandados de Thiago Carpini visitaram o Talleres, dentro do Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, na Argentina, e perderam por 2 a 1.

Apesar do resultado negativo, um lance capital chamou atenção dos telespectadores. Nos acréscimos do primeiro tempo, Wellington Rato se machucou e pediu substituição. Thiago Carpini recebeu o sinal do camisa 27, mas decidiu postergar a troca até o intervalo. Durante os mais de 8 minutos de acréscimos com 10 atletas em campo, o Tricolor tomou o primeiro gol.

Diante dessa situação, muitos torcedores criticaram a decisão do comandante e o culparam pelo tento sofrido. Mas calma, tudo tem uma explicação. Antes de Rato, Lucas e Rafinha também haviam se lesionado em momentos distintos. Nas ocasiões, Carpini substitui e fez duas paradas.

Vale lembrar que só é permitido três paradas para substituições, fora o intervalo. Então, se Carpini gastasse a terceira parada faltando cerca de 8 minutos para o fim da primeira etapa, não poderia substituir em nenhum momento do segundo tempo.

Veja a explicação do treinador

“Eu troquei seis minutos que restavam por 45. Foram 6 por 50. Decisão difícil, jogar com o Talleres com um a menos corremos risco, era difícil, mas sabendo que alguns que não suportariam a partida toda, como James, que há muito tempo não faz 90 minutos. Se eu parasse, não teria mais mexida”, explicou Thiago Carpini, após o jogo.

“Foi acertado. Tomamos a decisão, se não tivesse o gol não teria nem o questionamento. Futebol são ações e reações, os próprios atletas pediram que a gente não fizesse, no segundo tempo paramos o jogo e botamos Luciano e Galoppo”, disse o treinador.

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