O torcedor do São Paulo talvez nem se lembre de João Paulo Pagé. O meia de apenas 21 anos passou oito deles na base do Tricolor Paulista, mas sequer chegou a disputar partidas no time profissional. Sua carreira no Soberano foi atrapalhada por conta de lesões e, agora, ele está em busca de um recomeço. E Pagé tenta retomar sua carreira na 5ª divisão do Campeonato Paulista.
O meia está buscando dar a volta por cima em sua carreira no modesto Tanabi. Ele é reforço da equipe na Segunda Divisão Paulista (quinta no Campeonato Estadual, já que existem as séries A1, A2, A3 e A4), na competição que já está em andamento. O jovem, natural da cidade de Anhumas, chega no time que ocupa atualmente a quarta colocação do Grupo 1. E Pagé está ansioso com o seu retorno, após sucessivas lesões.
“Enfrentei um período difícil de lesões. Inclusive, tive uma lesão no São Paulo em 2022 que atrapalhou muito a minha transição para o profissional. Foi o momento mais difícil da minha carreira até agora. Não é fácil lidar com esse tipo de adversidade, mas, graças a Deus, à família e a meu trabalho complementar com meu preparador físico, conseguimos atingir nosso objetivo, que era poder atuar sem dor ou desconforto”, afirmou Pagé para o portal ‘GE’.
Passagem de Pagé pela base do São Paulo
Foram oito anos defendendo as cores do São Paulo nas categorias de base. A cria de Cotia chegou a disputar uma edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, além de ter sido vice-campeão da Copa do Brasil Sub-17 em 2019. Após os oito anos de base no Tricolor Paulista, acabou emprestado para o XV de Piracicaba, mas também foi atrapalhado pelas lesões.
Agora, a busca do recomeço é no modesto Tanabi, equipe que em certos momentos, já contou com algumas estrelas em seu elenco. A equipe foi responsável pela formação de jogadores como Edílson (ex-Palmeiras e Corinthians) e Luan (Grêmio). Entretanto, o clube chegou a ter nomes como dos atacantes Túlio Maravilha e do paraguaio Salvador Cabañas.
