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Caso Daniel Alves: jogador muda discurso e dá nova versão

O jogador Daniel Alves, acusado de estupro por uma jovem de 23 anos em Barcelona, apresentou um novo elemento em sua defesa junto à Justiça da Espanha. Na quinta tentativa de buscar a absolvição, alega agora estar embriagado na madrugada de 30 de dezembro, data do incidente. A nova versão visa a atenuar a pena por embriaguez no momento do suposto crime. O julgamento está programado para ocorrer entre 5 e 7 de fevereiro.

A defesa, liderada pela advogada Inés Guardiola, argumenta que Daniel Alves “não tinha plena consciência do que fez”. Os jornais La Vanguardia e El Periódico relatam a inclusão dessa alegação, que não estava presente nas versões anteriores. A estratégia inclui o pedido para o testemunho da ex-esposa do jogador, Joana Sanz, que, segundo os jornais, poderia relatar que Daniel chegou em casa “muito perturbado” na manhã após os acontecimentos na casa noturna de Barcelona. No entanto, Sanz estava nas Ilhas Canárias naquele dia.

A defesa espera que a ex-esposa forneça informações em juízo sobre outros episódios relacionados ao consumo de álcool por parte do jogador. A sustentação manterá a alegação anterior de que a relação sexual foi consensual após um “prévio flerte”. Essa é a quinta versão apresentada por Daniel Alves, sendo que o Ministério Público pede nove anos de prisão, enquanto a defesa da vítima requer 12 anos de detenção para o jogador.

O ex-jogador aguarda o julgamento na prisão

Daniel Alves foi condenado a pagar € 150 mil (R$ 783 mil) à vítima em danos morais e psicológicos, caso seja considerado culpado. O lateral aguarda o julgamento na prisão, onde está desde janeiro, nos arredores de Barcelona. Desde sua prisão, quatro pedidos de liberdade foram negados, e ele nega as acusações. O julgamento está marcado para fevereiro deste ano.

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