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Carpini explica gestos de provocação para a torcida

O gol de Lucas no último minuto garantiu a vitória do São Paulo por 3 a 2 contra o Ituano, consolidando a classificação do time para as quartas de final do Campeonato Paulista. O técnico Thiago Carpini, em entrevista coletiva após a partida, ressaltou a trajetória do Tricolor na competição, destacando a liderança do Grupo D na primeira fase.

“Se a gente colocar um panorama de tudo, tendo de nos reinventar (pelas lesões), fomos a terceira melhor campanha. O sufoco foi porque caímos na chave mais complicada. O São Paulo poderia ter ficado fora com 20 pontos. É o regulamento, apesar que hoje poderíamos estar classificados, vocês sabem do que estou falando, poderíamos estar hoje em uma situação que o aspecto emocional não pesava tanto, sem ter que jogar pela classificação, já com 21 pontos, para definir a primeira colocação”, afirmou Carpini.

Ele enfatizou que, apesar dos desafios enfrentados, como lesões de jogadores importantes, o São Paulo conseguiu superar adversidades e obter resultados significativos. “Terceira melhor campanha, quebra de tabu (contra o Corinthians), título (da Supercopa), classificação. Vejo um saldo muito positivo. É tudo o que queremos para o São Paulo? De maneira nenhuma, mas estamos no caminho. É a construção para a temporada, e a competição que nos permite mudar, alterar, ajustar e ver o que temos de melhor. Não podemos fazer isso na Libertadores”, acrescentou.

Carpini enfatizou que a partida contra o Ituano foi um aprendizado para a equipe. “Sempre tem coisas positivas e negativas a se tirar. Foi mais um aprendizado, precisamos melhorar o controle de jogo com placar favorável, umas situações que temos trabalhado de maneira bem enfática e tendem a acontecer meio que parecida. Prefiro enxergar o lado positivo das coisas, o aprendizado de não desistir, buscar uma vitória heroica, classificação heroica no último minuto.”

Ele negou que a entrada de um terceiro zagueiro tenha sido responsável por chamar o Ituano para cima do São Paulo. “Quando o Alberto põe o Salatiel, que conheço da Série B, briga muito, com presença de área, fortaleci o sistema defensivo, queria controlar o jogo com o James e Rafinha, com o Rafinha fazendo a saída de três. Ficaria um jogo seguro, caminharia para um final mais tranquilo, que era o que se apresentava. O Ituano não pressionando muito nossa saída, a gente sem querer correr risco, sabíamos o que valia para nós. A ideia era proteger mais a entrada de área, as dobras pelos lados.”

Carpini esclareceu sobre os gestos provocativos

Sobre o episódio em que foi flagrado fazendo gestos de provocação a torcedores do Ituano, Carpini esclareceu: “Respeito muito o Ituano, conheço demais as pessoas que trabalham aqui, o Valentim é um amigo pessoal, o auxiliar dele, o Sandro Sargentim já foi meu treinador. Tive três ou quatro atletas que me cumprimentaram porque trabalhamos em outros clubes. Não vou entrar no mérito, mas tinha três ou quatro pessoas no alambrado que conheço, são desafetos que a vida e o futebol nos dão. Em um estádio muito pequeno, com ofensas de cunho muito pessoal direcionada aos meus filhos, minha esposa, há um limite.”

Ele reconheceu que se desequilibrou no momento da provocação, mas ressaltou o contexto das ofensas recebidas. “Talvez tenha errado nisso, me dirigi às pessoas que sabem quem são, foi uma resposta de 90 minutos de coisas muito pessoais e pesadas, não vale repetir. O erro foi ter me desequilibrado no fim, mas temos um limite. Então também não me arrependo. Mas de maneira nenhuma ao Ituano, foi um momento de desabafo.”

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